Ciência Bacana

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Com que lâmpada eu vou?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cartilha sobre os cuidados com animais (para baixar)

Cartilha Educativa do Projeto Ulinha!O Ula criou a Cartilha Educativa do Projeto Ulinha, que é um livreto contendo atividades, brincadeiras e muita informação sobre direitos animais para crianças. Com uma linguagem especialmente voltada para o público infantil, essa cartilha tem conteúdo inédito aqui no Brasil.
Abordamos temas como guarda responsável, cárcere de animais silvestres, animais em circos e zoológicos, carroças e alimentação vegetariana.



Para copiar a apostila para o seu computador clica aqui.

domingo, 16 de outubro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

Carona bacana

Foto retirada daqui: ANDA
Será que voar cansa muito, e por isso o passarinho aí de cima pegou carona?Confira como as aves voam, com as informações da UNESP:
O vôo das aves é bem mais complexo do que dos aviões mas ambos se baseiam no mesmo princípio da Física, a Lei de Bernoulli. Essa lei diz que existe uma relação inseparável entre a pressão e a velocidade das correntes fluidas (seja de líquido ou de gás).
Suponha que as correntes de vento estão passando sobre a superfície da asa de um avião, aqui vista de perfil. Como a asa é abaulada, a superfície de cima é maior do que a de baixo, certo? Então a corrente de vento desliza-se mais rapidamente na parte de cima do que na parte de baixo. Segundo a Lei de Bernoulli, a região de menor velocidade da corrente, ou seja, embaixo da asa a pressão (P2) será maior do que sobre (P1) a asa. Como resultado, sob as asas haverá uma força resultante de ascensão de baixo para cima superando o próprio peso do avião. É dessa maneira que o avião fica sustentado no ar mas, para que a força de ascensão seja criada, é necessário correntes de ar na superfície do avião. É por isso que para decolar, o avião corre na pista impulsionado pelos motores. A Lei de Bernoulli entra em ação e o avião sobe. Veja aqui uma ótima animação sobre o fenômeno.

Aviões e aves voadoras possuem asas abauladas e levemente inclinadas. O grau dessa inclinação (chamada de ângulo de ataque) determina maior sustentação e maior força de resistência do ar, diminuindo a velocidade do avião ou da ave. Para que o avião não entre em estol (vire), o ângulo de ataque da asa precisa ficar numa posição que não crie uma resistência demasiada do ar. A forma de evitar isso, são as aletas que criam fendas e aumentam a velocidade do ar sobre a asa garantindo maior poder de ascensão.

Mas e a ave, como é que ela decola?
No caso, os motores propulsores são os músculos do peito responsáveis pelo batimento das asas. A ave cria a força de ascensão durante o ciclo de bater as asas, mais especificamente, quando as asas abaixam. Quanto mais bate as asas, mais sobe. Há aves que, ao invés de bater as asas, decolam de pontos altos: lançam-se de penhascos, galhos de árvores, etc. e batem as apenas algumas vezes, só para manter a altura.
O batimento das asas gasta muita energia e seria vantajoso se existissem mecanismos para a sua economia. Uma estratégia que ajuda muito é ter umcorpo aerodinâmico, ou seja, uma superfície corporal que cause o menor atrito possível com ar. A outra estratégia seria manter-se no ar sem bater muito as asas e ou aproveitar as correntes de ar.  Cada ave possui estilos de vôos conforme os seus hábitos. Vejamos os principais.

1) Vôo batido: é típico das aves que tem asas bem curtas em relação ao corpo como os beija-flores, cujas as asa nunca param de bater.

2) Vôo batido alternado com o planeio: As aves que pesam mais de 140g, alternam o batimento para ganhar altitude com o planeio. Há dois estilos: bater as asas e depois fechá-las bem junto ao corpo assumindo uma forma bastante aerodinâmica (como o pica-pau-do-campo) ou mantê-las abertas (como o pombão).  
3) Vôo planado: As aves que precisam ganhar grandes altitudes gastariam muita energia se tiverem que bater as asas constantemente, especialmente, se são pesadas como o urubú-de-cabeça-preta ou a fragata. Há dois tipos de vôo planado:
a) Vôo planado térmico praticado por aves grandes e que vivem nos continentes. Elas usam as correntes térmicas ascendentes para subirem, deixando as asas abertas e fazendo manobras para não saírem da bolha de ar quente. Você já deve ter visto bandos de urubus-de-cabeça-preta voando em círculos e ganhando altitude. Repare como as suas asas são grandes e bem largas.

b) Vôo planado dinâmico: praticado pelas aves marinhas (como a gaivota) que tem asas bem longas e estreitas. No mar as correntes de vento (setas) são desviadas pelas ondas, para cima. Então elas aproveitam essas correntes para subirem e descerem.

Ficar parado no ar pode ser conseguido de duas maneiras diferentes: batendo muito rapidamente as asas como os beija-flores ou aproveitar a corrente de vento ficando de asas abertas como o kestrel. beija-flor paira no ar para lamber o néctar das flores e o kestrel fica à procura de uma presa que anda no solo. 

Que tal simular uma asa de avião com esta experiência bacana?

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Como estudar?


Muitos alunos, apesar do seu esforço, não conseguem obter o sucesso escolar que estaria ao seu alcance, pois trabalham com métodos inadequados.Saberão todos os alunos estudar? A Escola ensina os alunos a estudar fornecendo-lhes informação sobre métodos e técnicas de estudo? Pensamos que não.Esta página tem como objectivo reunir dados sobre esta questão, de forma simples e despretensiosa. .

Atitude 

O insucesso escolar é fortemente afectado pela forma como o aluno permanece na aula, isto é, a sua atitude em termos de expectativa e a maneira como reage aos acontecimentos. Devemos ter em atenção os seguintes aspectos essenciais:

Atitude positiva

Acreditar que o estudo dos assuntos das diversas disciplinas contribui para o desenvolvimento das nossas capacidades em geral.
Ter autoconfiança, pois um desempenho médio está ao alcance de qualquer aluno.
Espírito de trabalho

A quebra de atenção devido a sucessivos acontecimentos perturbadores diminui bastante a eficácia do nosso trabalho.
Evitar brincadeiras, conversas ou a concentração em assuntos diferentes dos que estão a ser estudados.
Espírito crítico

Não basta olhar para ver, não basta ouvir para escutar.
A compreensão dos assuntos implica uma permanente atitude crítica sobre aquilo que se ouve ou vê.
Esta atitude crítica exerce-se relacionando aquilo que está a ser estudado com aquilo que já conhecemos e com as opiniões que temos sobre o assunto.
Usamos este espírito crítico para descobrir aquilo que é (ou parece ser) o essencial dos assuntos estudados, as ideias principais, o "sumo da questão".
Uma boa forma de espevitar o espírito crítico é, de vez em quando, estudar um assunto antes de ele ser abordado pelo professor na aula.

Faça anotações

É fundamental tirar apontamentos a partir das explicações do professor. Provérbio chinês: a tinta mais pálida é melhor que a memória mais fiel.
O interesse dos apontamentos reside na possibilidade de revermos e reconstruirmos mais tarde o estudo que foi feito na aula.
Porém, tirar bons apontamentos não significa registar sistematicamente tudo o que é dito ou mostrado pelo professor.
Pelo contrário, um primeiro passo para o sucesso é registar apenas aquilo que o nosso espírito crítico classifica como essencial para ser revisto mais tarde.
Os apontamentos não devem resumir-se a texto. Por vezes um esquema imaginado no momento por nós é mais expressivo que trinta palavras.